" Ide por todo o mundo e pregai o evangelho
          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
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A vida fora dos templos
    Saiba quais são as principais dificuldades enfrentadas no dia a dia por aqueles que têm o sábado como dia sagrado.
    Sêneca,filósofo que viveu na época do Império Romano,certa vez teceu duras críticas aos judeus por considerar vantajoso ter um dia de descanso em cada sete.Ele aelgava que,com isso,eles perdiam "quase um sétimo de sua vida em inatividade".Dois milênios depois,não apenas judeus,mas também outros guardadores do sábado continuam enfrentando resistência na sociedade non-stop.É o caso dos adventistas do sétimo dia,que igualmente não trabalham,estudam nem fazem negócios durante as 24 horas do dia sagrado.Conheça as dificuldades enfrentadas por eles em diferentes contextos.

No ambiente de trabalho
Não trabalhar aos sábados é um impedimento para conseguir vaga em muitas empresas.Mesmo aqueles que já estão empregados,às vezes enfrentam dificuldades de ter o sábado livre.Recentemente,repercutiu o caso de uma trabalhadora concursada que,depois de se tornar adventista,foi dispensada por não trabalhar no sétimo dia da semana.No entanto,por decisão da justiça,posteriormente ela foi reintegrada ao quadro de funcionários da empresa.
Nos concursos públicos
Até pouco tempo atrás,os adventistas que prestavam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisasvam esperar confinados cerca de oito horas para começar a fazer a prova.A mudança na aplicação para dois domingos beneficiou os sabatistas.No entanto,diversos processos seletivos de concursos públicos e universidades continuam ocorrendo aos sábados.Em alguns casos,os candidatos precisam reivindicar na justiça o direito à prestação alternativa.
No Serviço Militar
O Serviço Militar obrigatório também já representou um grande desafio para os sabatistas.Após a criação da Lei 8.239/1191,o serviço tornou-se alternativo.Porém,militares de carreira ainda têm dificuldades de conseguir dispensa aos sábados em alguns estados brasileiros.Há relatos de adventistas que foram demitidos e até presos por se recusarem a violar suas crenças.
Nas escolas e universidades
Como não frequentam aulas nem realizam atividades acadêmicas no período considerado sagrado,os adventistas enfrentam lutas para conseguir fazer provas,trabalhos ou recuperar o conteúdo das aulas em outro horário.Na prática,a aplicação do direito à prestação alternativa ainda depende da interpretação de escolas e universidades.
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